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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Inventário Florestal no estado do Rio identifica espécies de plantas ameaçadas de extinção

Inventário Florestal no estado do Rio identifica espécies de plantas ameaçadas de extinção
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Domingo, 01 de fevereiro de 2015
Núcleo de Imprensa

Inventário Florestal identifica espécies de plantas ameaçadas de extinção
Meta do Governo do Estado é levantar informações sobre as matas fluminenses

Resultados parciais do Inventário Florestal do Rio, projeto do Governo do Estado do Rio de Janeiro, elaborado pela Superintendência de Biodiversidade e Florestas da Secretaria do Ambiente, já registraram a existência de 37 espécies de plantas – entre árvores, arbustos e cactos – ameaçadas de extinção em território fluminense. As amostras dos vegetais foram encaminhadas para o Jardim Botânico, onde serão analisadas e discutidas as maneiras mais adequadas para a preservação das espécies.

– As amostras serão avaliadas por especialistas e, de acordo a situação de cada espécie, será decidido se há necessidade de criar ou ampliar áreas protegidas para esses vegetais ou se eles serão incluídos em listas de reflorestamento – disse Telmo Borges, coordenador do Inventário Florestal.

Iniciado em 2013, o inventário já realizou, aproximadamente, 6 mil coletas botânicas nas regiões Norte e Noroeste, dos Lagos, e em parte da Serra. O projeto estadual também foi pioneiro em utilizar tablets e aplicativos para a coleta digital, facilitando a atualização do sistema de dados.

Criado com o objetivo de produzir informações atualizadas sobre as matas e consolidar uma ferramenta de monitoramento da cobertura florestal fluminense, o inventário analisará 282 pontos espalhados por todo o Rio. A ação fornece dados sobre o uso da terra, a composição e estrutura florestal em diversos solos, a fertilidade dos terrenos e as características e os níveis de degradação dessas florestas. 

O projeto inclui ainda informações sobre mudanças na cobertura florestal, condições de saúde das matas, uso de produtos e serviços das florestas feitos pela população local e os estoques de madeira, biomassa e carbono dos terrenos.

Investimentos de cerca de R$ 3 milhões

Aproximadamente, 35 profissionais – entre engenheiros florestais, biólogos, botânicos e técnicos – participam da iniciativa, que tem etapas de levantamento em campo, relatório socioambiental, criação de um sistema de informações florestais, mapeamento da cobertura florestal, análise da paisagem e divulgação dos resultados ao público.

Foram investidos cerca de R$ 3 milhões no projeto, provenientes de recursos de compensação ambiental da iniciativa privada. A expectativa é de que, até o fim de 2015, o projeto conclua o estudo florestal em todo o estado e divulgue um relatório com os resultados do trabalho, que ajudará na formulação de políticas públicas de uso sustentável e conservação florestal. Os dados do inventário serão atualizados a cada cinco anos.

– O projeto deixará um legado importante sobre a Mata Atlântica – afirmou Borges.

Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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